A história que eu vou contar não é minha, mas faz parte da minha vida, da minha família.
Tenho uma irmã portadora de Miastenia Gravis
Tudo começou em torno de 2007/2008, nas festas de família, junto com os amigos, nas conversas, brincadeiras e muitas fotos, que começamos a brincar e notamos que a Bárbara tinha sorriso quadrado. Era sempre assim: "Bárbara, dá um sorriso quadrado", e todos riam.
Em 2009, a Bárbara começou a ter dificuldades para mastigar e engolir alimentos, sempre engasgava. Chegava no final da tarde, não tinha forças, estava cansada. Foi quando procuramos ajuda médica, e enfrentamos muitas dificuldades para encontrar um profissional capaz de diagnosticar sua patologia.
Consultamos ao otorrinolaringologista, por causa da dificuldade de deglutição, e após alguns exames fomos encaminhados para o neurologista. Uma vez que os exames não detectaram nada desconfiamos de um possível quadro psicológico.
Ao ficar a par dos acontecimentos, o neurologista entregou uma guia do exame de (eletroneuromiografia) para realizar se estivessemos dúvida do caso.
Seguindo conselho de uma amiga, resolvemos realizar o exame, na qual descobrimos sua patologia: MIASTENIA GRAVIS. Foi quando achamos que seria mais fácil, pois agora já sabíamos o que era. Mas vieram as dificuldades: Quem procurar? Onde tratar? O que fazer?
Após indicações e indicações, encontramos um outro neurologista que já atendia pacientes com Miastenia, e começamos o tratamento.
No começo foi complicado, para quem gosta de andar, caminhar, dançar e gastar energia, ter que aprender a controlar seus impulsos, observar a hora de parar e conseguir (parar).... é um grande desafio!